Brasil
Michael Pipoquinha eletrizou pela primeira vez a internet com seus vídeos caseiros tocando baixo em 2009, quando tinha 13 anos. A destreza e a precocidade que exibiu em seus primeiros esforços no YouTube foram devidamente notadas em fóruns de baixo, enquanto músicos com duas ou três vezes sua idade tentavam analisar sua magia musical. De onde ele veio? Ele soa como Janek misturado com Jaco. Ele é ainda melhor do que esses caras? Ele é brasileiro, claro - isso não explica tudo?
Pipoquinha, hoje com 25 anos, aprendeu a tocar contrabaixo de maneira orgânica, com o pai e o avô. Ele cresceu na era do YouTube, recebendo comentários de baixistas e guitarristas. Seu estilo, informado por sua herança brasileira, combina slaps "Wooten na veia", juntamente com grooves ferozes, além de um sério conhecimento melódico e harmônico.
“Comecei com o violão”, diz Pipoquinha. “Sempre gostei de harmonia e grooves brasileiros tanto em guitarras acústicas quanto elétricas. Desenvolvi minhas técnicas ouvindo muito Baden Powell e outros guitarristas como Joe Pass e Pat Metheny. Isso me ajudou no baixo a tocar harmonia e ritmo ao mesmo tempo. ” A técnica do baixo de Pipoquinha reflete sua compreensão da guitarra, usando conceitos de acordes e técnicas de polegar e três dedos como parte de seu arsenal.
Como todo baixista moderno, Pipoquinha lidou com o legado de Jaco Pastorius. “Uma gravação que realmente permanece comigo é Jaco tocando ‘Havona’ com o Weather Report. Esse groove inspirou gerações de baixistas e ele toca um solo melódico digno de um mago das notas graves. Tenho muitos heróis, tanto contrabaixistas quanto outros, mas se estamos falando de baixistas seriam Jaco, Arthur Maia, Sergio Groove, Thiago do Esparto Santo, Victor Wooten, Nico Assumpção, John Patitucci e o grande Luizão Maia.
“Uma das minhas gravações favoritas”, continua Pipoquinha, “é Luizão Maia em ‘Eu Hein, Rosa’ com Elis Regina. Outra seria uma gravação de Domingunhos, um dos meus heróis, em uma música chamada ‘Contrato de Separação’, que apresenta belas letras e incrível execução de acordeão”.
Pipoquinha está deixando sua marca no cenário musical mundial. Ele já impressionou o público em apresentações na Europa, África e na América do Sul, além de impressionar inúmeros viciados em vídeos de baixo na Internet. “Quero que as pessoas saibam que estou pronto e disposto a tocar em todo o mundo e que minha maior alegria é tocar para as pessoas e movê-las com música. Minha ideia de um grande show é tocar as pessoas com minha música para que elas saiam transbordando de alegria e uma sensação de que a música cura a alma.
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